Resumo
Na Política de Libertação, a ação política revolucionária é aquela cuja essência é a transformação crítica e é contrária ao reformismo funcional; exige a desconstrução das instituições micro e macro e a construção de novas; o objetivo final da revolução é a vida. Assim, a ação revolucionária é orientada pelo critério da produção, reprodução e desenvolvimento da vida material em comunidade, em última instância, para a humanidade. Dessa forma, a revolução é compreendida como o paroxismo da crítica das transformações estratégicas, o clímax máximo da luta pela vida. O ato de transformação revolucionária é um momento de perigo supremo que se desenrola na comunidade a partir da exterioridade do sistema vigente. O fundamento material da revolução, portanto, é a vida, e o amor que a impulsiona é a Vontade de Viver ou o "querer" da vida como vontade criadora.
Referências
Dussel, Enrique. 2007[1998]. Política de la Liberación. Historia mundial y crítica. Vol. I. Madrid: Trotta.
Dussel, Enrique. 2009. Política de la liberación. Arquitectónica. Vol. II. Madrid: Trotta.
Dussel, Enrique. 2022. Política de la liberación. Crítica creadora. Vol. III. Madrid: Trotta.
García, Álvaro. 2015. Socialismo comunitario. Un horizonte de época. Bolivia: Vicepresidencia del Estado-Presidencia de la Asamblea Legislativa Plurinacional.
Jonas, Hans. 1995. El principio de responsabilidad. Barcelona: Herder.
Luxemburgo, Rosa. 2015. Reforma o revolución. Madrid: Akal.
Marx, Karl. 2014. La ideología alemana. Madrid: Akal.
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Copyright (c) 2023 Gabriel Herrera Salazar