Resumo
Tradicionalmente, a partir de uma posição de esquerda padrão, o egoísmo tem sido rejeitado e demonizado por fazer parte de um ethos capitalista. O discurso crítico latino-americano herdou essa leitura desde conjunturas revolucionárias e de transformação progressista dos regimes políticos da região. Mas a realidade atual exige que iniciemos uma série de considerações antropológicas críticas sobre a figura do egoísmo (do "Eu mesmo") para entender os novos fluxos de dinamismo político, sobretudo digital, que irão definir nas próximas décadas o destino da humanidade. A dimensão mais íntima da subjetividade precisa ser novamente investigada sem preconceitos para compreender as reivindicações atuais das novas gerações e não ficar à margem desta história vertiginosa e apaixonante.
Referências
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