Resumo
As relações interpessoais que se desenvolvem no espaço de sala de aula entre professores e alunos, em que os conteúdos curriculares têm uma importância extraordinária. É necessário que os professores reconheçam a pluralidade e diversidade das formas de viver, estar, ser, pensar de nossos alunos, de modo a não incorrer nessas ações excludentes em que a colonialidade fundamenta algumas de suas dimensões. Descolonizar a educação significa, entre outros argumentos, reconhecer que os indígenas, camponeses, afro ou surdos, chegam à universidade não apenas para aprender e transformar, mas também para ensinar. A descolonialidade da educação é alcançada na mesma medida em que a validade e importância dos "outros" conhecimentos não formalizados pela matriz colonial são reconhecidos. Finalmente, se queremos implantar a biopraxia pedagógica descolonial, devemos fazê-lo com a intenção de configurar o pensamento descolonial e, por sua vez, essas pedagogias decoloniais exigem que os professores desenvolvam o pensamento a partir das bordas e da fronteira.
Referências
Aguer, B. (Ed.). 2014. Cartografías del Poder y descolonialidad. Buenos Aires: Del Signo.
Castro-Gómez, S. 2000. La reestructuración de las ciencias sociales en América Latina. Bogotá: Centro Editorial Javeriano.
Fanón, F. 2013[1961]. Los condenados de la tierra. Buenos Aires: FCE.
Freire, P. 1987[1970]. "Justificativa da 'pedagogía do oprimido'". En: pedagogía do oprimido. pp. 16-32. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
Maldonado-Torres, N. 2006a. "La topología del ser y la geopolítica del saber. Modernidad, imperio, colonialidad". En: Cuaderno 1. (Des)colonialidad del ser y del saber. Buenos Aires: Ediciones del Signo, pp. 63-130.
Maldonado-Torres, N. 2006b. Césaire´s Gift and the Decolonial Turn. Radical Philosophy Review, 9(2), pp. 111-137.
Martí, J. 1961. Ideario pedagógico. La Habana: Imprenta Nacional de Cuba.
McLaren, P. 1998. Pedagogía, identidad y poder. Rosario: Homo Sapiens.
Mignolo, W. 2008 La opción de-colonial: desprendimiento y apertura. Un manifiesto y un caso. Tabula Rasa, 8, enero-junio, 243-281
Santos, B. de S. 2006b. Renovar la teoría crítica y reinventar la emancipación social. Buenos Aires: CLACSO.
Wallerstein, I. 2011[1996]. Abrir las ciencias sociales. México: Siglo XXI.
Walsh, C. 2006a. "Interculturalidad y (de)colonialidad: diferencia y nación de otro modo". En: Desarrollo e interculturalidad, imaginario y diferencia: la nación en el mundo Andino. pp 27-43. Quito: Academia de la Latinidad.
Walsh, C. 2012c. Interculturalidad crítica y decolonialidad. Ensayos desde Abya Yala. Quito: Abya Yala.
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by-nc-sa/4.0/88x31.png)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Copyright (c) 2022 Array