Resumo
No presente trabalho, proponho comunicar o que considero um desafio radical para a forma como praticamos o que chamamos de "filosofia" e que responde a um personagem eurocêntrico explícito do qual não foi capaz de alienar. Porque não se pode negar que a questão das "filosofias dos povos nativos, isto é, as filosofias autóctones das diferentes civilizações da humanidade, é uma provocação franca ao que foi considerado por excelência como a" contribuição "do Ocidente para a mundo. No que vem fingir explicar esses preconceitos que hoje tornaram impossível reconhecer plenamente essa questão e que o desarmamento desses preconceitos etnocêntricos implica a urgência de uma filosofia criadora de direitos críticos. Porque deve-se dizer que a demanda central nesta questão continua a ser para poder liberar as vozes da história que foram escondidas por um poder imperial. Na realização das "filosofias dos povos originais", inevitavelmente nos encontramos na redefinição da filosofia como uma atividade essencialmente humana.
Referências
Amín, Samír. 1989. El eurocentrismo. Crítica de una ideología. Ciudad de México: Siglo XXI Editores
Bondy, A. S., 1968, ¿Existe una filosofía de nuestra América?, Sigo XXI Editores, México
Copleston, F., 1984, Filosofías y culturas, FCE, México
Coreth, E., 1971, Cuestiones fundamentales de hermenéutica, Herder, Barcelona
Dilthey, W., 1988, Teoría de las concepciones del mundo, Alianza, Madrid
Dussel, E., Mendieta, E., Bohórquez, C. (Edits), 2009, El pensamiento filosófico latinoamericano del Caribe y “Latino” (1300-2000), Siglo XXI Editores, México
Dussel, Enrique, 2005. “Europa, modernidad y eurocentrismo”. En La colonialidad del saber: Eurocentrismo y ciencias sociales; 41-54. Buenos Aires: CLACSO.
Estermann, Josef, 1998, Filosofía andina. Estudio intercultural de la sabiduría autóctona andina, Abya-Yala, Quito.
Fornet-Betancourt, R., 2004, Crítica intercultural de la filosofía latinoamericana actual, Trotta, Madrid
Gaos, José, 1980, En torno a la filosofía mexicana, Alianza Editorial Mexicana, México.
Lenkersdorf, C., Filosofar en clave tojolabal, 2005, Miguel Ángel Porrúa, México
León-Portilla, M., 1980, “El pensamiento prehispánico”, en Estudios de la filosofía en México, UNAM, México
Lévi-Strauss, C., 1958, Anthropologie structurale, Plon, París
Wimmer, F.M., 2000, “Tesis, condiciones y tareas de una filosofía orientada interculturalmente”, en Polylog. Foro para la filosofía intercultural, Online: http://them.polylog.org/1/fwf-es.htm
Zea, L., “La filosofía como instrumento de comprensión interamericana”, en Filosofar a la altura del hombre, UNAM, Cuadernos de cuadernos, México, 1993
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by-nc-sa/4.0/88x31.png)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Copyright (c) 2018 Jorge Alberto Reyes López