“Encontro de Saberes” como um caminho à pluriversidade
HTML
PDF

Palavras-chave

Encontro de Saberes
universidade
epistemologia
pluriversidade
decolonialidade

Como Citar

Faggion, J., & Rubin Oliveira, M. . (2023). “Encontro de Saberes” como um caminho à pluriversidade. Revista nuestrAmérica, (22), e8194733. https://doi.org/10.5281/zenodo.8194733

ARK

https://nuestramerica.cl/ark:/53698.8194733

Resumo

O projeto Encontro de Saberes iniciou em julho de 2010, como uma iniciativa do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Inclusão no Ensino Superior e na Pesquisa, sediado na Universidade de Brasília e atualmente encontra-se em vinte universidades. O objetivo do trabalho é analisar o projeto Encontro de saberes como uma experiência que utiliza o diálogo de saberes na busca do pluriverso e descolonização da universidade. Para isso, utiliza a perspectiva da decolonialidade, com os olhares do Sul, a partir de autores como Aníbal Quijano, Boaventura de Sousa Santos, Ramón Grosfoguel, entre outros. A pesquisa ocorreu por meio de observação, entrevistas semiestruturadas e análise documental e a partir de uma matriz metodológica, foram elaborados marcadores que auxiliaram na análise. Assim, depreende-se que o encontro de saberes é uma maneira para descolonização, em busca da universidade pluriversa.

https://doi.org/10.5281/zenodo.8194733
HTML
PDF

Referências

Bogdan, Robert C. e Sari Knopp Biklen. 1994. Investigação Qualitativa em Educação. Porto-Portugal: Editora Porto.

Carvalho, José Jorge de e Letícia C. R. Vianna. 2020. «O Encontro de Saberes nas Universidades. Uma síntese dos dez primeiros anos». Revista Mundaú, n.o 9: 23-49.

Carvalho, José Jorge de. 2010. «Los estudios culturales en América Latina: interculturalidad, acciones afirmativas y Encuentro de Saberes». Tabula Rasa, n.o 12: 229-51.

Carvalho, José Jorge de. 2018a. «Encuentro de saberes: huellas de memoria pluriversa y descolonización de la universidad contemporânea». Arxius de Ciencies Socials, n.o 39: 143-50.

Carvalho, José Jorge de. 2018b. Encontro de Saberes e descolonização: para uma refundação étnica, racial e espistêmica das universidades brasileiras. In Decolonialidade e pensamento afrodiaspórico, organizado por Joaze Bernardino Costa, Nelson Maldonado Torres y Ramón Grosfoguel, 79-106. Belo Horizonte: Autêntica Editara.

Escobar, Arturo. 2012. «Más allá del desarrollo: postdesarrollo y transiciones hacia el pluriverso». Revista de Antropología Social, n.o 21: 23-62.

Freire, Paulo. 1987. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra.

García Guadilla, Carmen. 2008. «Pensamiento Universitario Latinoamericano: Pensadores y Forjadores Visión General». In Pensamiento Universitario Latinoamericano: Pensadores y Forjadores, 21-53. Caracas: CENDES, IESALC UNESCO, Bid & Co.

Gonzalez, Lélia. 1988. «A categoria político-cultural de amefricanidade». Tempo Brasileiro, n.os 92/93: 69-82.

Grosfoguel, Ramón. 2016. «A estrutura do conhecimento nas universidades ocidentalizadas: racismo/sexismo epistêmico e os quatro genocídios/epistemicídios do longo século XVI». Revista Sociedade e Estado 31, n.o 1: 25-49.

Grosfoguel, Ramón. 2008. «Para descolonizar os estudos de economia política e os estudos pós-coloniais: Transmodernidade, pensamento de fronteira e colonialidade global». Revista Crítica de Ciências Sociais, n.o 80: 115-47.

hooks, bell. 2013. Ensinando a Transgredir: a educação como prática para a liberdade. São Paulo : Editora WMF Martins Fontes.

Magalhães, António M. 2006. «A Identidade do Ensino Superior: a Educação Superior e a

Universidade». Revista Lusófona de Educação 7, n. 7, 13-40. https://www.redalyc.org/pdf/349/34900702.pdf

Martins, Paulo Henrique e Júlia Figueredo Benzaquen. 2017. «Uma proposta de matriz metodológica para os estudos descoloniais». Cadernos de Ciências Sociais da UFRPE II, n. 11: 10-31. https://acortar.link/A5pACo

Mignolo, Walter. 2006. «Os esplendores e as misérias da ciência: Colonialidade, geopolítica do conhecimento e pluriversalidade epistémica». In

Conhecimento Prudente para uma Vida Decente, organizado por Boaventura de Sousa Santos, 667-709. São Paulo: Ed. Cortez.

Mignolo, Walter. 2013. «Geopolítica de la sensibilidad y del conocimiento. Sobre (de)colonialidad, pensamiento fronterizo y desobediencia epistémica». Revista de Filosofía 30, n. 74, fasc. 2: 7-23. https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=4520938

Quijano, Aníbal. 2005. «Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina». In A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas, organizado por Edgardo Lander, 117-42. Ciudad Autónoma de Buenos Aires: CLACSO.

«Saberes Tradicionais UFMG». 2017. Belo Horizonte, 10 de outubro. Disponível em: https://www.saberestradicionais.org/sobre/. Acesso em: 10 jan 2023.

Santos, Boaventura de Sousa. 2002. A crítica da razão indolente: contra o desperdício da experiência. 4. ed., vol 1. São Paulo: Cortez.

Santos, Boaventura de Sousa. 2008. Um discurso sobre as ciências. 5. ed. São Paulo: Cortez.

Santos, Boaventura de Sousa. 2019. O fim do império cognitivo: a afirmação das epistemologias do Sul. 1. ed. Belo Horizonte: Autêntica Editora.

Segato, Rita. 2011/2012. «Brechas descoloniales para una universidad nuestroamericana». Observatório da Jurisdição Constitucional 5: 1-27. https://acortar.link/dMjitg

Segato, Rita. 2014. «Gênero e colonialidade: em busca de chaves de leitura e de um vocabulário estratégico descolonial». Civitas 14, n. 1: 66-80.

Teixeira, Anísio. 1968. «Uma perspectiva da educação superior no Brasil». Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos 50, n.111: 21-82. https://acortar.link/1xfj7T

UFRGS. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. 2021. «Encontro de Saberes – Fazendo junto». https://www.ufrgs.br/encontrodesaberes/?page_id=389. Acesso em: 25 fev. 2023.

Creative Commons License

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.

Copyright (c) 2023 Joana Faggion, Marlize Rubin Oliveira

Downloads

Não há dados estatísticos.