Desigualdade na América do Sul? Uma análise da convergência econômica: 1960–2015

Resumo

O objetivo deste documento é determinar se existem processos de convergência ou divergência na América do Sul de 1960 a 2015, para os quais foram coletados dados sobre o Produto Interno Bruto per capita dos dez principais países da região. Em seguida, passamos a calcular a convergência sigma, o que implica que as economias mais “pobres” tendem a crescer mais do que as economias "ricas" e também a convergência beta, o que nos permite conhecer o nível em que as economias atrasadas crescem mais que as economias ricas. Além disso, a convergência beta foi determinada para diferentes grupos de países nesta mesma região. Uma vez aplicada a metodologia, foi possível determinar que não há processos marcados de convergência econômica para a América do Sul e que a convergência a longo prazo que surge na economia ortodoxa é refutada. Para os países do Atlântico a afirmação de Baumol é verificada em que ele menciona que os resultados da convergência só acontecem entre os países ricos, mostrando que as desigualdades na região são marcadas e a acumulação de capital continuamente aumenta o hiato econômico dos países.